Administrando a Ansiedade – Grafoanálise X Ansiedade

Todo mundo passa por sentimentos de ansiedade em algum momento da vida. É um sentimento de mal-estar ou apreensão sobre o que está por vir, como por exemplo: o primeiro dia de aula, ir a uma entrevista de emprego, ao dentista ou fazer uma palestra. Em momentos como esses, sentir-se ansioso pode ser perfeitamente normal.

Mas algumas pessoas acham difícil controlar suas preocupações; seus sentimentos de ansiedade são mais constantes e muitas vezes podem afetar seu dia a dia. A ansiedade é o primeiro sintoma de várias condições, incluindo: síndrome do pânico, fobias, como agorafobia ou claustrofobia, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade social (fobia social), entre outros.

Na grafologia é importante conhecer como os sintomas funcionam no cérebro e no organismo para entender a presença dos aspectos gráficos que revelam o desequilíbrio.

Ansiedade
”A ansiedade é o primeiro sintoma de várias condições, incluindo: síndrome do pânico, fobias, como agorafobia ou claustrofobia”.

Na verdade, a ansiedade leve, essa sensação incômoda e perturbadora de que algo indesejável ou incerto está para acontecer, pode ter até alguns benefícios como ajudar a motivar você a trabalhar duro em tarefas importantes, por exemplo, ou a se proteger contra uma ameaça imediata de violência quando seu instinto de luta ou fuga entrar em ação. Porém, a ansiedade pode rapidamente se tornar mais forte, mudar de motivadora para debilitante trazendo sintomas físicos – seu coração começa a acelerar, você começa a suar ou sentir calafrios, seu peito aperta ou você tem dificuldade de se concentrar – e não há ameaças imediatas ou perigosas presentes. Outros sintomas podem incluir tremores, dores de estômago, preocupação excessiva, ruminação ou prevenção de certos lugares, atividades ou até mesmo pessoas. Então, quando a sensação de medo acompanha você o tempo todo, é sinal de transtorno de ansiedade generalizada.

O transtorno da ansiedade generalizada (TAG), segundo o manual de classificação de doenças mentais (DSM.IV), é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas:

  • Inquietação e sensação de estar “no limite”
  • Sentimentos incontroláveis de preocupação
  • Aumento da irritabilidade
  • Dificuldades de concentração
  • Tensão muscular
  • Sudorese
  • Dificuldades para dormir, como problemas para adormecer ou manter o sono
  • Ter sensação de perigo iminente ou pânico

Saber a diferença entre sentimentos normais de ansiedade e um transtorno de ansiedade, que requer atenção médica, pode ajudar na identificação e tratamento da doença.

sono
Dificuldades para dormir, como problemas para adormecer ou manter o sono

A ansiedade pode não apenas afetar a saúde física e mental, mas também resultar em declínio no trabalho.

Interferências na vida laboral

Esse tipo de ansiedade pode produzir uma parada nas coisas que você gosta de fazer. Em casos extremos, pode impedir que você entre no elevador, atravesse a rua ou até mesmo saia de casa. Se não for tratada, a ansiedade vai piorar.

Essas preocupações podem se traduzir nos seguintes problemas no trabalho (entre outros):

  • Falha em cumprir prazos / Procrastinação e ineficiência na conclusão de tarefas
  • Esquecimento/ Baixa memória
  • Incapacidade de concentração
  • Perda de produtividade / Aumento do absenteísmo devido a sintomas físicos recorrentes
  • Problemas somáticos (corporais) como tensão, dores de cabeça, sensação de pressão, tonturas e náuseas
  • Dificuldade em tomar decisões
  • Dificuldade nas relações interpessoais devido a mudanças de humor (por exemplo, irritabilidade, choro, agitação) e mudanças de comportamento.
medo
”Em casos extremos, pode impedir que você entre no elevador, atravesse a rua ou até mesmo saia de casa. Se não for tratada, a ansiedade vai piorar.”

Como a ansiedade é refletida na onda grafoescritural?

Na grafologia (ou grafoanálise), precisamos sempre de um conjunto de signos gráficos para chegarmos a um resultado. No caso da ansiedade, abaixo temos alguns aspectos grafoescriturais que em conjunto podem refletir na escrita a ansiedade:

  • escrita com frequentes mudanças de inclinação,
  • adossada,
  • estreita entre letras,
  • congestionada,
  • suspensa,
  • retoques,
  • irregular de direção,
  • desigualdade na distancia entre palavras,
  • ovais mal traçadas ou orais,
  • soldas,
  • traços repassadas,
  • lapsos de coesão,
  • chaminés,
  • presença de filiformidade,
  • fragmentada,
  • frouxa ou estática,
  • hastes com ângulos,
  • inicial desde a zona inferior,
  • pontuação na letra “i” imprecisa ou em círculo,
  • pressão irregular.

Fatores de risco

As causas dos transtornos de ansiedade são atualmente desconhecidas, mas provavelmente envolvem uma combinação de fatores, incluindo genéticos, ambientais, psicológicos e de desenvolvimento. Os transtornos de ansiedade podem ocorrer em famílias, sugerindo que uma combinação de genes e estresses ambientais podem produzir os transtornos; por hiperatividade em áreas do cérebro envolvidas em emoções e comportamento; desequilíbrio das substâncias químicas cerebrais serotonina e noradrenalina, que estão envolvidas no controle e regulação do humor; ter uma condição de saúde dolorosa de longo prazo, ter um histórico de uso indevido de drogas ou álcool, entre outros.

Como administrar a ansiedade?

Diagnóstico e Tratamento

1 – O primeiro passo é consultar seu médico para ter certeza de que não há nenhum problema físico que esteja causando os sintomas. Se um transtorno de ansiedade for diagnosticado, um profissional de saúde mental pode trabalhar com você sobre o melhor tratamento. Infelizmente, muitas pessoas com transtornos de ansiedade não procuram ajuda. Eles não percebem que têm uma doença que conta com tratamentos eficazes.

2 – Aprender a se desligar das preocupações requer um esforço concentrado, mas certas técnicas práticas e psicológicas podem ajudar. Adquira hobbies, converse com os amigos e aprenda a relaxar fora do horário de trabalho com técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação e atenção plena.

3- Faça exercícios regularmente – estudos mostram que a atividade física causa a liberação de substâncias neuroquímicas chamadas endorfinas. Acredite ou não, eles são estruturalmente semelhantes à morfina, pois ativam os receptores opioides no cérebro, que reduzem o desconforto, melhoram a memória e ajudam você a dormir melhor.

4 – Mantenha uma atitude positiva – identifique seus gatilhos e sinais de ansiedade para saber quando implementar estratégias positivas de enfrentamento. Esteja atento a pensamentos inúteis. Não são as coisas que nos deixam infelizes ou ansiosos, mas a maneira como pensamos sobre elas.

4 – Banhos de mar ou cachoeira, caminhar na areia, dançar, sempre são ótimas escolhas para aliviar as tensões.

Tudo isso pode ter efeitos profundos em seu bem-estar físico e emocional, mas não esqueça daquele dito popular que diz que “rir é o melhor remédio!

Pois é, como diversos estudos comprovam, uma boa gargalhada produz inúmeros benefícios para a saúde física e mental.

rir
“rir é o melhor remédio!

Texto: Elisabeth Romar em 24 de abril de 2021

Elisabeth Romar, autora do livro “Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología” (2011), consultora grafológica para empresas (Brasil e exterior) na área de Seleção de Pessoal, Remanejamento de Cargos, Falsificação de Textos e Assinaturas, Desenvolvimento Pessoal, Avaliação por Competências, Previsão de Risco; Orientação Vocacional/Profissional para jovens acima de 16 anos, adultos, pessoas que desejam mudar de profissão/carreira.

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