Estratégias de pensamento divergente x Grafoanálise (grafologia)
As instituições ao solicitarem a análise grafológica para o processo seletivo, fazem-me sempre a observação sobre o pensamento divergente. Por isso resolvei falar um pouco sobre o tema essa semana e mostrar alguns signos gráficos para que os estudantes de grafologia possam anotar.
Você sabe o que é PENSAMENTO DIVERGENTE?
Definimos o pensamento divergente como um processo para identificar novas oportunidades, encontrar várias maneiras criativas de abordar questões complicadas ou problemas abstratos e desafiar o status quo organizacional.
De acordo com o psicólogo JP Guilford o pensamento divergente é a capacidade de gerar soluções múltiplas para um problema por meio do pensamento criativo. Geralmente é um processo espontâneo, de fluxo livre e não linear. Os pensadores divergentes pensam de maneira diferente, pensam literalmente “fora da caixa”; eles têm a incrível capacidade de apresentar ideias fluentes e insights para a solução de problemas em um curto período de tempo, ao contrário de suas contrapartes de pensamento convergente que resolvem problemas individuais de forma sistemática e linear.
O benefício do pensamento divergente é que ele incentiva as pessoas a pensar a partir de múltiplas perspectivas para abrir opções teoricamente ilimitadas, seguidas de criação de sentido, resultando em soluções mais inovadoras ou possibilidades revolucionárias para enfrentar o desafio em questão. Por não haver uma resposta certa ou errada, o processo também possibilita uma compreensão mais profunda e um aprendizado significativo para o indivíduo, equipe e organização.
Como o pensamento divergente e o convergente se complementam
Se o pensamento divergente é como o brainstorming espontâneo, em que a imaginação é liberada e as ideias fluem livremente e rapidamente coletadas, então o pensamento convergente é o próximo passo, onde as ideias são organizadas e estruturadas.
Veja aqui no blog o artigo sobre o PENSAMENTO CONVERGENTE.
O pensamento divergente não está ligado à inteligência ou a um alto QI tanto quanto a traços de personalidade. Pela neurociência, aqueles que podem acessar perfeitamente o lobo temporal direito do cérebro são capazes de gerar várias ideias relacionadas para um determinado tópico ou problema, explorando muitas soluções possíveis. Mas a criatividade em si não envolve uma única região do cérebro ou um único hemisfério cerebral. O processo criativo, desde a preparação até a iluminação, é composto de muitos processos de interações cognitivas (conscientes e inconscientes) e emocionais. Dependendo do estágio do processo criativo e do tipo de ideias que tentam criar, diferentes regiões do cérebro são usadas para lidar com essas tarefas. Muitas dessas regiões cerebrais trabalham em equipe para tentar resolver seus problemas, usando as regiões do hemisfério direito e esquerdo.
Sabemos que o cérebro comanda o ato grafoescritural, a mão ou o órgão escritor (pé ou a boca), apenas cumprem as ordens enviadas por ele. Poder atualmente relacionar a grafologia com a neurociência, é um grande avanço para as pesquisas grafoanalíticas.
Pessoas que se destacam no pensamento divergente tendem a ser inconformistas, curiosas, ousadas, persistentes e propensas a inovar.
Pensamento Divergente e Equipe
Enquanto uma equipe com alto QI convergente irá sistematicamente martelar um problema até encontrar uma solução, pensadores divergentes não procuram por uma resposta certa; eles apresentam o maior número possível de soluções para o problema.
Quando a cultura de uma empresa inteira muda para uma mentalidade de crescimento de exploração, onde seus funcionários criativos têm liberdade para questionar processos padrão, regras e sabedoria convencional, surgem as fontes do pensamento divergente; ele inaugura uma nova era para desafiar suposições, compartilhar conhecimento, discutir alternativas e considerar uma maneira contra-intuitiva de resolver problemas.
E o que observo na escrita para descobrir se o candidato trabalha com o pensamento divergente?
Volto a lembrar
Ao traçar um perfil grafoanalítico, o profissional deve ter extrema precaução em não avaliar os signos isoladamente, sendo necessário confirmar as interpretações com outros elementos. Primeiramente precisa observar o conjunto para ter uma impressão geral do mesmo. As margens devem sempre ser avaliadas: margem inicial, esquerda, direita, final (na presença de folhas subsequentes) + posição e todos os aspectos gráficos que envolvem a assinatura.
Alguns signos gráficos do Pensamento Divergente
Tônica + equilíbrio na tríplice largura + variável + antimodelo (ou personalizada) + engenhosa + movimentada + pressão regular com observação para os plenos e perfis.
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Bibliografia:
Dorte Nielsen – The Divergent and Convergent Thinking
Inc Criatividade – Marcel Schwantes – Divergent Thinking
Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología – Elisabeth Romar
Revista Actualidad en psicologia – Carlos Vergara
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1 Comentário.
Artigo maravilhoso e inovador. Parabéns.