O RESULTADO ÍNTEGRO DE UMA ANÁLISE GRAFOLÓGICA  

Não se trata de perfeccionismo, mas de entregar um trabalho esmerado,  com responsabilidade e todos os cuidados necessários com o solicitante e o  autor da escrita. 

A digitalização do material, isto é, da redação,  precisa ser realizada com os devidos zelos e dentro das orientações que são transmitidas. Algumas empresas e/ou candidatos, pelo desconhecimento da forma como a ferramenta atua  (o que entendo perfeitamente e dou toda a razão),  pensam que basta uma foto da escrita, tirada com o celular. Pensamento improcedente.

Na imagem abaixo vocês podem ver a grande diferença entre uma escrita digitalizada dentro dos padrões solicitados e outra fora desses padrões. 

DIFERENCA-nas-digitalizacoe

Há alguns anos constava no código de ética de várias instituições grafológicas, tanto no Brasil como exterior, sobre a não avaliação em escritas fotocopiadas / reproduções do tipo cópia xerográfica; a análise deveria ser realizada apenas com o DOCUMENTO ORIGINAL e era necessário o uso constante da lupa para a observação da  limpeza nos traços grafoescriturais, tipo de pressão, plenos e perfis, clareza das ovais,  tonicidade, pequenos sinais não vistos sem lupa, entre outros.  

Com o avanço tecnológico, passamos a contar com o auxílio da digitalização e a facilidade de darmos um zoom em substituição ao uso da lupa,  podendo ampliar em até 400 % , proporcionando rica visualização  dos aspectos gráficos. Porém,  a digitalização do material precisa ser de boa qualidade,  caso contrário, ao dar o zoom vamos ter uma imagem turva, embaçada.

Algumas empresas ainda questionam sobre a tal “exigência”  que faço, pois já trabalharam ou trabalham com “grafólogos” que fazem análise em cima de foto que foi tomada no próprio celular. 

Conforme podem verificar no exemplo acima, é impossível fazer um trabalho de excelência com uma imagem em baixa resolução, em que a nitidez deixa a desejar. O resultado final é negativo tanto para o candidato como para a grafologia:  no caso do candidato são grandes as chances dele sair prejudicado porque é impossível observar a maior parte das suas habilidades com a imagem deficiente;   no caso da grafologia é porque vai ficando desacreditada diante de devolutivas equivocadas. 

Então,  acho que não é pedir muito, não é  perfeccionismo, mas apenas o respeito ao trabalho do grafólogo, ao candidato analisado e a instituição que está pagando para obter um trabalho íntegro.

Vamos todos cooperar?

Texto escrito por Elisabeth Romar em 10 de junho de 2022.

Elisabeth Romar, Economista, assessora em RH e consultora grafológica, com MBA pela PUC- RJ em Finanças Corporativas, atua para empresas (Brasil e exterior) na área de Seleção de Pessoal, Remanejamento de Cargos, Falsificação de Textos e Assinaturas, Desenvolvimento Pessoal, Avaliação por Competências, Previsão de Risco; Orientação Vocacional/Profissional para jovens acima de 16 anos, adultos e pessoas que desejam mudar de profissão/carreira. Autora do livro “Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología” (2011).

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