Parte I – A escrita pequena

 
 

 

A escrita pequena e alguns dos seus significados

Em grafologia não podemos esquecer que os signos gráficos não podem ser interpretados de forma isolada. Em uma análise grafológica há necessidade de observar todos os signos e estabelecer uma interação entre eles.

A escrita pequena traduz introversão, modéstia, simplicidade, sentimento de dever, concentração de energia e ideias. Na área profissional pode significar tendência à especialização, curiosidade intelectual, capacidade crítica, espírito de observação, pensamento penetrante.

Em muitos casos a escrita pequena pode ser ocasionada pelo frio, miopia, fadiga e depressão. Por isso, volto a lembrar que, toda análise deve ser realizada com a observação de outros signos e a interação entre eles.

Quem possui este signo presta a atenção as particularidades, busca investigar minuciosamente a questão  em todos os aspectos para chegar a uma visão completa e o máximo possível objetiva. Discute e raciocina com insistência, não se rende facilmente as contestações e objeções dos demais. Quando a distancia entre palavras é acima do normal, mostra que o perfeccionismo transtorna o raciocínio, podendo levar a pessoa a hipercrítica.

Quando na escrita pequena predomina o movimento sobre a forma, indica reflexão, controle, previsão, busca analítica nas ideias ou na contribuição de novos pontos de vista sobre o entendimento, sobre as aplicações de diversas técnicas, de diversos métodos sobre a inovação de teorias ou procedimentos práticos.  Quando predomina a forma (com bom grau de ordem e de proporção), mostra maior objetividade, capacidade de planejamento com atitude mais passiva, controle em tudo aquilo que  afeta.

Se as palavras e linhas são mais espaçadas que o normal, mostra que a pessoa tem tendência a não  necessitar do contato com os demais no seu desenvolvimento vital,  mantém mais a comunicação consigo mesmo que com os demais. Segundo Vels, “o pensamento se isola das impressões sensoriais para refletir com calma e cuidado sobre as coisas para se aprofundar no “por quê” e no “para quê”, dando menos importância ao “como” , “onde” e “com quem”. Na classificação de Jung, refere-se a função pensar introvertida”. Segundo Antonello Pizzi, “a escrita de tamanho pequeno indica uma refinada capacidade neuromotora. Frequente na escrita dos intelectuais, é projeção de capacidade de observação das particularidades, de atenção intensa e instintiva, introspecção, inteligência vivaz, objetividade. A habilidade intelectual é reforçada pela memorização fácil e eficaz”.

Bibliografia:

Grafologia de A a Z – Augusto Vels.Grafologia – L. Torbidoni e L. Zanin

Pizzi A., Psicologia della Scrittura, Armando Editore, Roma 2007.

Romar, Elisabeth – Las Inteligencias Multiples y la Vocación em Grafología.

Elisabeth Romar: Grafóloga, Pesquisadora, Diretora da Academia
Internacional de Estudos Grafológicos, Membro de Honra e Representante
Oficial no Brasil da Sociedade Mexicana de Grafologia Científica, Membro
da Associazione Internazionale di Psicologia della Scrittura, Membro
Efetivo da Sociedade Brasileira de Grafologia (Sobrag) e do Círculo de
Estudos Grafológicos, Perito Grafotécnico, Presidente do Colégio
Brasileiro de Professores de Grafologia (2012-2014). Economista com MBA
pela PUC – IAG – RJ em Finanças Corporativas e Marketing. Palestrante em
Empresas, Universidades e Congressos Nacionais e Internacionais. Autora
do livro “Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología”,
ministra cursos e realiza perfis na área de Recursos Humanos, Criminal e
de Riscos, Orientação e Reorientação Vocacional e Profissional.

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