Dinâmico ou desanimado? Identificando pela Grafoanálise
Quando falamos de dinamismo, visualizamos vigor, atividade, ação, energia e movimento. Quando pensamos sobre o desânimo, o que vem a mente são os estados de inércia, passividade e morosidade.
O profissional dinâmico, geralmente é capaz de inspirar e influenciar outras pessoas apenas com sua energia porque tem a capacidade de raciocínio rápido, procura novos conhecimentos e soluções e consegue executar várias tarefas distintas de forma rápida, o que consequentemente, potencializa sua produtividade e os seus resultados. Resumindo, podemos dizer que apresenta as seguintes características: proatividade, otimismo, abertura a mudanças, criatividade, boa integração em equipe e sempre pronto para resolver os problemas.
Alguns traços grafoescriturais que revelam tendência ao dinamismo
Boa qualidade na pressão em todos os traços, além de um bom movimento expressivo; tônica, horizontal ou ligeiramente ascendente, clareza na distribuição, progressiva, fluida, rítmica sem inibições, barras das letras “t” firmes (às vezes avançadas), firmeza nos traços verticais, traços finais em diagonal, pontuação adiantada, entre outros.
Por sua vez, a pessoa desanimada, não encontra facilidade para concluir suas tarefas, administra mal o tempo, vive desmotivado. O desânimo é uma sensação desagradável que ninguém gosta de sentir e pode ser um sintoma de que algo está errado com o organismo, além de ser um sinal comum de depressão e que foi acentuado com a pandemia. Enfim, são inúmeras as situações podem desencadear uma crise de desânimo, mas grafólogo não faz diagnóstico, esse é exclusivo de médicos e psicólogos, por isso não irei me alongar sobre o tema, apenas deixarei alguns signos gráficos que mostram tendência ao perfil com baixa disposição para realizar as tarefas. Caso você se encontre desanimado, o ideal é buscar por um profissional da saúde que possa lhe ajudar.
Alguns traços grafoescriturais que revelam tendência ao desânimo
Escrita frouxa, empastada, monótona, ausência de fluidez, pontuação imprecisa ou débil, enervada, barras do t desnutridas, pouca pressão nos traços verticais, letras suspensas, lapsos de coesão, direção oscilante ou descendente, inclinação vacilante, sinais de inibição, estreita entre letras, retornante, movimento entorpecido, entre outros.
Volto a lembrar
1- O conhecimento do teor de uma análise grafológica é sempre de extrema confidencialidade e responsabilidade. Deixo a observação, que inclusive sempre faço nos meus cursos e palestras desde 1994, que na folha de papel escrita existe um ser humano que merece todo o respeito, então, ofereça ao outro o mesmo cuidado e consideração que você dedica a si mesmo.
2- Ao traçar um perfil grafoanalítico, o profissional deve ter extrema precaução em não avaliar os signos isoladamente, sendo necessário confirmar as interpretações com outros elementos. Primeiramente é preciso observar o conjunto para ter uma impressão geral do mesmo. As margens devem sempre ser avaliadas: margem inicial, esquerda, direita, final (na presença de folhas subsequentes) + posição e todos os aspectos gráficos que envolvem a assinatura.
Artigo escrito em 07 de fevereiro de 2022 por Elisabeth Romar.
Sobre a autora: Economista com especialização em Finanças Corporativas pela PUC- RJ, especialista e pesquisadora em grafologia, consultora grafológica para empresas (Brasil e exterior) na área de Seleção de Pessoal, Remanejamento de Cargos, Desenvolvimento Pessoal, Avaliação por Competências, Previsão de Risco, Orientação Vocacional/Profissional. Diretora da Academia Internacional de Estudos Grafológicos, autora do livro “Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología” (2011), Embaixadora no Brasil da Red Mundial de Grafología (México), Membro de Honra da ProGraf (Argentina).