Liderança por ação impositiva e invasiva
A liderança por ação impositiva e invasiva é uma das características da Liderança Autocrática que tem suas vantagens e desvantagens, mas geralmente provoca efeitos negativos nas relações interpessoais, dificultando o engajamento dos integrantes de uma equipe, possibilitando ressentimentos e conflitos entre eles.
Poder e liderança
Em um breve resumo, podemos dizer que os líderes mais poderosos têm autodisciplina, clareza e confiança nas suas capacidades e habilidades. Isso lhes permite liderar pelo exemplo porque ao moldar comportamentos disciplinados, eles incentivam e inspiram os membros de sua equipe a fazer o mesmo, aumentando o poder e influência do líder, criando um ciclo virtuoso de confiança e autoliderança .
Gestão autoritária
Um estilo autoritário de gestão não permite que os funcionários contribuam com ideias e conceitos pessoais. Existe uma única pessoa tomando todas as decisões, o que pode ser vantajoso, mas também envolve riscos. O gestor sozinho determina os objetivos e diretrizes, impondo expectativas e definindo resultados.
Apesar das desvantagens existentes, seria errado rejeitar a liderança autoritária porque em algumas situações é o único instrumento possível e correto, podendo ser uma estratégia eficiente em períodos de tempo limitado e/ou quando membros da equipe precisam de diretrizes claras. Porém, mesmo sendo necessária, devemos lembrar que a criatividade e a iniciativa dos funcionários serão sacrificadas e haverá redução na sinergia e colaboração.
Abaixo, cito alguns (não todos) aspectos gráficos do estilo impositivo.
GRANDE: necessidade de visibilidade, de “palco”, de dominar a cena.
FORTE PRESSÃO: aspirações a ocupar cargos de poder, posições que satisfaçam sua necessidade de exercer influência e controle sobre o comportamento dos outros; intolerância, impaciência por comportamentos que não estão de acordo com seus ditames. O sujeito expressa força pela influência que exerce sobre as pessoas, tende a dominar, tem pouco respeito pela liberdade de pensamento e ação de terceiros, é imperioso, imponente, mandão.
As características acima aumentam com a presença de plenos retos e convexos acima da média.
CONTORCIONADA (em alto grau): tendência de controlar tudo e subestimar as competências dos outros. Acompanhada de escrita com dimensão GRANDE, as características aumentam.
PARALELA: delega com visão unidirecional. Com Ovais estreitas e angulares na parte de cima, as características se acentuam.
TRAÇOS DA BRUTALIDADE: tendência ao abuso de poder, reivindicação de consenso, expressão de comando que gera medo, possíveis manifestações de agressividade violenta (que podem ser expressas de diferentes formas, verbalmente ou com atos ocultos).
Volto a lembrar
- O conhecimento do teor de uma análise grafológica é sempre de extrema confidencialidade e responsabilidade. Deixo a observação, que inclusive sempre faço nos meus cursos e palestras desde 1994, que na folha de papel escrita existe um ser humano que merece todo o respeito, então, ofereça ao outro o mesmo cuidado e consideração que você dedica a si mesmo.
- Ao traçar um perfil grafoanalítico, o profissional deve ter extrema precaução em não avaliar os signos isoladamente, sendo necessário confirmar as interpretações com outros elementos. Primeiramente precisa observar o conjunto para ter uma impressão geral do mesmo. As margens devem sempre ser avaliadas: margem inicial, esquerda, direita, final (na presença de folhas subsequentes) + posição e todos os aspectos gráficos que envolvem a assinatura.
Texto escrito em 30 de janeiro de 2021 por Elisabeth Romar.
Sobre a autora: Economista com especialização em Finanças Corporativas pela PUC- RJ, especialista e pesquisadora em grafologia, consultora grafológica para empresas (Brasil e exterior) na área de Seleção de Pessoal, Remanejamento de Cargos, Desenvolvimento Pessoal, Avaliação por Competências, Previsão de Risco, Orientação Vocacional/Profissional. Diretora da Academia Internacional de Estudos Grafológicos. Autora do livro “Las Inteligencias Múltiples y la Vocación en Grafología” (2011).